Economia segue em recessão |
O
Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,8% no terceiro trimestre, acentuando a
queda de 0,4% observada no 2º trimestre deste ano, ambos na
comparação trimestral, divulgou nesta quarta-feira, 30, o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). É o sétimo resultado negativo
consecutivo nesta base de análise e também a baixa mais acentuada do ano.
A
queda foi generalizado entre os três setores da economia, com recuos
na agropecuária (-1,4%), indústria (-1,3%) e serviços.
O
PIB no acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2016 recuou 4,0% em relação
a igual período de 2015. É a maior queda acumulada para o período desde o
início da série histórica, em 1996. Em meio à persistência do quadro
recessivo, o mercado financeiro já projeta que a volta ao crescimento em
2017 deve ser fraca e a alta do PIB ficar abaixo de 1%.
Segundo
o levantamento, as famílias estão consumindo menos, o consumo caiu 0,6% na
comparação trimestral e 3,4% ante um ano antes, e pode piorar.
Segundo
o estudo, a queda no consumo das famílias está relacionado com a desaceleração
da inflação e com o mercado de trabalho, cujos dados do terceiro trimestre
mostraram também uma grande na queda da renda.
O
desemprego aumentou, mas segundo os autores do estudo, a renda de quem está
empregado não caiu tanto.
Ainda
segundo o estudo os bancos, ou mercado, não estão concedendo credito, o que
piora mais o mercado.
Segundo
o IBGE, a Selic média do terceiro trimestre de 2015 foi de 14,0%, agora no terceiro
trimestre deste ano é de 14,3%.
O
investimento que é uma medida para estimar o potencial de crescimento futuro da
economia, caiu 3,1%, na gestão de Dilma, no ano passado, teve uma leve
reação de 0,5.
O
juro também teve um grande aumento, isso quer dizer que, para fazer um empréstimo,
ou um financiamento hoje, você vai pagar muito mais, de juro.
É
o Brasil que o Brasil sonhava! (?).
Via estadão.
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