Por Robson Yguana.
O
terror dos políticos corruptos, a operação lava jato, está prestes a chegar ao
fim. Na madrugada desta quarta-feira (30), os parlamentares votaram o PL
4850/2016, o popular “pacote anticorrupção”, em seguida passaram a madrugada
votando emendas, suprimindo e modificando as medidas do projeto derrubando assim
vários pontos importantes.
A
votação das emendas terminou as 04:19h.
Dentre
essas mudanças, uma chama mais a atenção, é a que cria punições para magistrados
(juízes, promotores, desembargadores etc.) e membros do Ministério público que
poderão (caso sancionada) ser julgados por crime de abuso de autoridade.
A
medida é uma verdadeira ‘facada no bucho’ da Lava Jato. De fato, é preciso leis
que responsabilizem magistrados por ações abusivas, afinal tem sim, uns que
pensam que são Deus e outros tem certeza, como brincam alguns acadêmicos da área, no entanto o foco dos políticos é a Lava Jato, é abrir brecha para contra-atacar
os componentes da operação, é um verdadeiro ataque a autonomia dos poderes.
Cientes
do perigo, afinal, a lava jato investiga os homens mais poderosos do País, Presidentes,
ex-presidentes, Senadores, deputados, empreiteiras, enfim, a elite política brasileira,
os procuradores da operação já anunciaram que se o presidente da república Michel
Temer sancionar a lei, eles renunciaram de seus postos na operação.
Caso
se concretize, caberá a Procuradoria Geral da União- PGR, designar outros para
a funções, ou encerrar a equipe da operação Lava Jato, o mais provável.
Prevendo
o fim da lava jato ou não, o fato é que Sergio Moro já pediu afastamento da
Universidade Federal do Paraná (UFPR) para passar um ano no EUA estudando,
previsão da viagem seria para 2018.
Resumindo,
quem manda são os deputados e os senadores, botam e tiram fazem e desfazem, inclusive
já indicaram até o chefe de Estado, o presidente que aí estar.
O
Brasil migrou para o parlamentarismo sem o consentimento do seu povo, em outras
palavras, vivemos uma ditadura parlamentarista.
Deus
tenha dó de nós, amem!
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