A Câmara Técnica de
Infectologia do Conselho Regional de Medicina está preparando uma mobilização
com objetivo de cooperar na redução do número de casos da chikungunya no
Estado. O quadro é de epidemia desde janeiro, informa a infectologista Roberta
Santos Luiz, coordenadora dessa câmara técnica, adiantando que a situação é
grave “e a população não foi devidamente esclarecida dos riscos de
complicações”.
A ordem é capacitar,
ainda neste mês, médicos das redes primária e secundária do SUS e tentar, com
empresas, que façam projetos de educação sobre descarte adequado do lixo. O
causador maior da epidemia é o acúmulo de água inadequadamente tanto na forma
limpa como suja (lixo). Essa ação precisa ter o apoio de todos, porque, para
ela, as campanhas oficiais contra o mosquito Aedes aegypti estão tímidas.
“Quando a
chikungunya não mata, ela pode deixar graves sequelas que duram até seis anos”,
alerta a infectologista.
DETALHE – No
Estado, de acordo com dados oficiais, são 6.217 casos da doença. Só Fortaleza
registra 3.690 casos confirmados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário