A sentença do juiz
Sérgio Moro contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva é algo que causa
estupor em meios jurídicos não envenenados pelo partidarismo. Isso pode
ser visto na nota lançada pela Frente Brasil Juristas pela Democracia, que
denuncia a “inexistência de provas minimamente razoáveis” para condenar Lula,
deixando claro que a sentença de Moro “ofende a Constituição”.
Para completar sua
ação, o juiz bloqueou as contas bancárias, de Lula deixando-o sem meios de
subsistência. Além do mais, insultou o ex-presidente, comparando-o a Eduardo
Cunha.
Comparação que não
deveria ser feita segundo escreveu o respeitado jornalista Jânio de Freitas no
artigo publicado na Folha de S.Paulo, na última quinta-feira (20/7), tendo como
título Insucesso na busca de prova leva Moro ao descontrole das argumentações:
“A igualdade das condutas de Cunha e Lula não existe. Moro apela ao que não
procede (…) Infundada, a igualdade de Eduardo Cunha e Lula passou de argumento
a insulto. A rigor, assim era desde o início. E juiz que insulta uma das partes
infringe a imparcialidade. Mostra-se parte também”.
(Com informações da
Folha de S.Paulo/ via Sobral em revista)
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