É
do conhecimento de todos que no município de Senador Sá neste de ano de 2017
pouco se ouviu a população falar em doenças ligadas ao Aedes aegypti (Dengue,
chikunguna, Zika e outras), as arboviroses. Com muito trabalho de campo e
conscientização, a Secretaria Municipal de Saúde conseguiu (pelo menos até o
momento) controlar a infestação e manter os índices baixos, todavia, com as
constantes faltas d’águas no sistema de abastecimento do município, o trabalho
terá de ser redobrado e até refeito do zero para se manter assim, tudo em
decorrência da desatenção da cagece.
Problema:
As
constantes faltas d’água, que em algumas ruas chegam a 6 dias, obrigam os
moradores a estocar quantidades cada vez maiores de água e muita das vezes em
novos reservatórios, dada a pressão que não chega suficiente para levar a água
até os reservatórios superiores (caixas d’água).
De
acordo com o coordenador das endemias, Moisés Arruda, este problema acarreta em
outros que tornam muito difícil o trabalho dos agentes, ‘a àgua quando chega
não sobe, aí o cidadão armazena em tanque, em balde e outros recipientes
desprotegidos, como a água chega com grande concentração de cloro, natural pois
é tratada, o peixinho (lebistes) não resiste e os cidadãos devido à incerteza
do abastecimento não abre mão de uma gota d’água, e fica, por assim dizer,
criando o mosquito em casa, fica ruim, aumentam as chances de uma epidemia”.
De
acordo com o coordenador, dentre as ações desenvolvidas até o momento estão a
conscientização, através de informação e divulgação em diversos meios de
comunicações locais; a distribuição de telas para vedação e de peixes lebistes;
a criação do comitê e a instauração das brigadas e as palestras nas escolas, no
entanto, segundo Moisés, as ações de combate são as de maior eficiência, tipo a
vedação com tela e os peixinhos. Atualmente estima-se que mais de 22% das
residências da sede tem suas caixa d’águas superiores vedadas e/ou teladas, e
que 10% tenham 100% dos seus reservatórios vedados, porem o número ainda é
pequeno, completa.
Alguns Membros do Comitê |
Trabalho
em vão
Ainda
conforme o coordenador até o momento foram disponibilizados mais de 1.300
metros de telas, distribuídas em tanques, tambores, cisternas e caixas d’águas,
sendo só nesta última 211 unidades teladas, fator que tem preocupado a equipe
de endemia pelo fato de a maioria estarem vazias, devido à pressão do sistema
que não leva a água até o reservatório superiores (caixa d’água) ficando a
maior parte em depósito menores e desprotegidos.
Alô
cagece, vamos ajudar né!
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