segunda-feira, 15 de maio de 2017

SENADOR SÁ | UM POUCO MAIS DE HISTORIA SOBRE A EMANCIPAÇÃO.

Na imagem: Chico Queiroz, José Aguiar, Gerson Cunha,
 Manoel Cunha, Parentes do Pe. Helenio (casal com filhinho no colo)
 Padre Helênio, Vilebaldo Aguiar e Nilton Cunha. 
Assinando o ato, governador Paulo Sarasate.
Caminhamos para os 60 anos de emancipação política de nossa cidade e em homenagem, o CS1 trás mais um bizu histórico sobre a emancipação.
Aproximadamente nesse mesmo período, em 1957, estava em Senador Sá a equipe da Assembleia Legislativa do Ceará fazendo a preparação para o plebiscito da emancipação.
Tal rito foi necessário em decorrência da não aceitação pelo prefeito de Massapê, Aurimar Pontes, que não aceitou a elevação do distrito.
O chefe maior de Massapê, município ao qual pertencíamos e logicamente ao qual seriamos desmembrado, tinha razão, quem permitiria perder seu maior distrito sem contestar? Por tal ação foi necessário a realização da consulta popular (plebiscito).
Segundo relatos, Senador Sá deveria ter emancipado-se em março de 1957, assim como Martinópole e Uruoca.
Para isso, a cúpula da situação e da então oposição politica de Senador Sá juntaram-se no intuito de obter a maior votação possível para a emancipação do distrito. Nessa empreitada alguns nomes são de extrema importância neste cenário, a qual merecem destaque, José Aguiar Filho, Antônio Marçal da Cunha e Padre Jose Helênio Oliveira Pereira.
O trio era na década de cinquenta as figuras mais importante e influentes do distrito, politicamente falando claro. Zé Aguiar, era o líder da oposição (Os Aguiares), Coronel Antônio Cunha, o então representante da situação (Os pontes) e padre Helênio Pereira liderava a igreja (Religião Católica).
Com o trio foi possível a obtenção de votos suficientes para a emancipação do distrito fácil, fácil. A votação( segundo nossa fontes) aconteceu no prédio da estação ferroviária, entre maio e junho de 1957.
Para a solenidade de assinatura os três foram os primeiros a serem chamados para prestigiar o ato, onde o governador do Estado, Paulo Sarasate assinaria a lei de criação do município, o que aconteceu em 23 de agosto de 1957.
Na solenidade o Coronel Antonio Cunha, como era chamado, não pode comparecer, porem estiveram representando o líder, seus filhos Manoel Cunha e Gerson Cunha e seu neto Nilton Cunha. Zé Aguiar levou para a ocasiao Francisco Queiroz, comerciante muito seu amigo na epoca.
A foto acima ilustra a ocasião.

Semana que vem estaremos publicando a lei na íntegra.

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