O
ex-governador do Ceará Cid Gomes virou réu por improbidade administrativa. Isso
porque a Justiça Federal aceitou ação movida pelo Ministério Público
Federal (MPF) contra o político.
Além
dele, outras sete pessoas e a empresa Corte Oito Gestão e Empreendimento Ltda
foram acusados de envolvimento em irregularidade na concessão de empréstimo
pelo Banco do Nordeste à Corte Oito, no ano de 2014.
A
empresa tem Cid Gomes e Ricardo Sérgio Farias Nogueira como sócios e recebeu um
empréstimo de R$ 1,3 milhão para a construção de galpões em Sobral. O
empréstimo foi realizado quando Cid ainda era governador do estado.
Entre
os réus, além dos sócios da Corte Oito, aparecem também cinco funcionários do
banco e o então superintendente estadual do banco do Nordeste João Robério
Pereira de Messias.
De acordo com o processo, na concessão do
empréstimo não foram respeitadas as regras para operações financeiras com
recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), além de
haver falhas no controle interno do banco e superdimensionamento do faturamento
da empresa na avaliação de crédito, de acordo com o inquérito instaurado pelo
MPF e com relatório da Controladoria Geral da União (CGU).
A ação tem autoria do
procurador da República Oscar Costa Filho, e o processo contra os réus vai
tramitar na 10ª Vara da Justiça Federal no Ceará. O juiz federal Alcides
Saldanha Lima decidiu que os acusados responderiam por atos tipificados na Lei
de Improbidade Administrativa como lesão ao erário e violação dos princípios da
administração pública.Via Tribuna do Ceará.
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