A
maior dívida previdenciária da Confederal é de R$ 5,943 milhões referente à
unidade em Brasília (DF). Os outros dois débitos são de R$ 1,479 milhão, no
Rio, e de R$ 1,054 milhão, em Aparecida de Goiânia (GO) – todos estão inscritos
na Dívida Ativa da União. O Ministério da Fazenda não divulga detalhes, sob o
argumento de que é de “acesso exclusivo do devedor”.
Segundo
a Fazenda, a Dívida Ativa é composta por todos os débitos com a União, de
natureza tributária ou não, que não foram quitados por empresas ou pessoas
físicas após o fim do prazo fixado para pagamento. De acordo com o órgão, a
lista não traz débitos que estão sendo parcelados pelo devedor, suspensos por
decisão judicial ou alvo de ação para discutir a natureza da obrigação ou
valor.
OPERAÇÃO
Administrada
pelo sobrinho de Eunício, Ricardo Lopes Augusto, a Confederal foi um dos alvos
da Operação Satélites, deflagrada na terça-feira, 21, pela Polícia Federal como
primeiro desdobramento da Lava Jato com base nas delações da Odebrecht.
Ricardo
Lopes Augusto foi citado na delação do ex-diretor da empreiteira Cláudio Melo
Filho. Melo disse à Procuradoria-Geral da República ter pago a Eunício duas
parcelas de R$ 1 milhão cada, entre 2013 e 2014. O valor seria contrapartida à
aprovação de uma medida provisória. Segundo o colaborador, o peemedebista
enviou o sobrinho como “preposto”.
O
senador também foi citado na delação do ex-diretor da Hypermarcas Nelson Mello.
Ele disse ter pago, por meio de contratos fictícios, R$ 5 milhões em caixa 2 à
campanha de Eunício ao governo do Ceará, em 2014. O advogado do peemedebista,
Aristides Junqueira, divulgou nota em que disse que o senador “autorizou que
fossem solicitadas doações, na forma da lei”, à campanha de 2014.
(estadão)
Nenhum comentário:
Postar um comentário